Assunto em alta, o planejamento sucessório tornou-se uma realidade nas vidas de muitas famílias.
A busca por organizar o patrimônio familiar e a ânsia de evitar dificuldades - tanto para os sucessores, quanto entre os sucessores - faz com que matriarcas/patriarcas busquem auxílio de advogados(as) e contadores(as) para criar ferramentas que permitam garantir a execução de suas vontades, ainda, quando em vida.
Para a construção de um planejamento seguro é essencial a assessoria técnica com o fim de evitar problemas futuros, nulidades arguidas por herdeiros que se sentiram prejudicados e até, por equívocos que podem ter muitas origens, sendo as mais comuns o desrespeito com a legítima ou meação e a impossibilidade de dispor de herança de pessoa viva.
Importante ressaltar que muitas vias podem ser utilizadas nos planejamentos sucessórios, por vezes individualmente. Porém, em algumas situações o melhor planejamento pode exigir a utilização de mais de um formato jurídico, respeitando a individualização de cada história.
Pode-se criar uma holding mantendo algum bem específico a ser inventariado, ou quem sabe doar algum bem, deixando o restante do patrimônio em testamento, transferindo propriedade, reservando usufruto, inclusive sobre os frutos deste bem.
Muitas são as alternativas e formas, mas o que vale a todos os casos é o zelo, cuidado com cada história, lembrando que não existe receita pronta. Para famílias diferentes, deve-se respeitar e atender a características e realidades próprias.
O mais importante: ter a consciência que este planejamento tem a finalidade de executar o desejo de alguém em relação aos seus bens e àqueles que ama! Desta forma, quando assumimos esta responsabilidade todo cuidado é pouco!
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